quinta-feira, 28 de agosto de 2014

TARDE À GREGA

      Nesta 2ª feira, 25 de agosto os alunos da 1ª Série do EMI vivenciaram um pouco da Grécia. Dentro do tema “Corpo São, Mente Sã”, na aula de História eles se vestiram com trajes típicos da Grécia Antiga, a partir de uma pesquisa prévia sobre o tema e se alimentaram com azeitonas, uvas, queijo e suco de uva (representando vinho) para dar ênfase no cuidado com a alimentação.
     Durante a aula a professora Gabriela Maria Lunelli expôs o conteúdo, lembrando também da importância da atividade física para os gregos, bem como a origem dos Jogos Olímpicos.
      A tarde foi muito produtiva e bem ao estilo grego antigo, que além da vestimenta e da alimentação, proporcionou aos alunos muito conhecimento de uma maneira descontraída, assim como num antigo symposion grego.
 

PREMIAÇÃO DO CAMPEONATO DE VOLEIBOL REALIZADO PELO GRÊMIO ESTUDANTIL


     No dia 20 de agosto, nas dependências de nossa escola, foi entregue as  medalhas às equipes vencedoras que participaram do 2º Campeonato de Voleibol do Recreio Monitorado Matutino e 1º Campeonato de Voleibol do Recreio Monitorado Noturno.
     Todos estavam orgulhosos pela conquista deste campeonato realizado pelo Grêmio Estudantil. Foi um evento em que se notou a vontade por parte de todos, dando o melhor de si para chegar à vitória.
      As equipes premiadas foram:

2º CAMPEONATO DE VOLEIBOL DO RECREIO MONITORADO MATUTINO DO GRÊMIO ESTUDANTIL 2014

 
 1º Lugar – Elite das Quadras
         2º Lugar – X-Men das Quadra
         3º Lugar – Os Gigantes




1º CAMPEONATO DE VOLEIBOL DO RECREIO MONITORADO NOTURNO DO GRÊMIO ESTUDANTIL 2014

 

        1º Lugar – Catchups
        2º Lugar – Four


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

TEXTOS DE NOSSA ESCOLA REPRESENTARÃO O MUNICÍPIO NA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

   No último dia, 21 de agosto  de 2014 a Comissão Julgadora Municipal selecionou os textos que representarão o município na Olimpíada de Língua Portuguesa na Etapa Regional.
  Os textos recebidos foram das escolas do município - tanto na esfera estadual quanto municipal. A nossa escola teve três textos selecionados, nas categorias "Memórias Literárias", "Crônicas" e "Artigo de Opinião".
   Parabéns aos alunos e a professora pela conquista. Agora é só torcer para as outras etapas. 



MEMÓRIAS LITERÁRIAS

Aluna: Bianca de Lima Oliveira
Título: Memórias para recordar

Naquela época, o mato ainda tomava conta de um pequeno caminho, que aos poucos iria ser aberto pelas pessoas que ali passavam.
Lembro-me, que de tempos em tempos, eu e minha família atravessávamos este caminho para ir à casa da minha nona. Até hoje em dia, me vem a lembrança dela, sempre com um lenço na cabeça e um avental, de onde dos bolsos ela pescava as melhores balas, muitas vezes sem plástico ao redor nem nada. Adorava quando ela me levava tratar as galinhas, bastava um grão de milho cair ao chão, e lá vinham elas, prontas para sua refeição.
De vez em quando, a boa velhinha me levava até à roça, para ajudar a arrancar batatas e aipins para o almoço. Depois de ter lavado a louça, e arrumado a cozinha, lá ia ela pegar seu crochê para ir ao quarto descansar.
Ah...como eu poderia esquecer do meu nono, senhor respeitoso, não muito de "prosear", ficava mais em seu canto, lendo seus livros, mas que de vez em quando soltava algumas histórias também.
No domingo, depois de ir à missa, passávamos na casa dele para comer cuca - doce tipicamente alemão, como um bolo - e tomar café; eu transbordava de alegria quando me contava da sua vida. Certa vez, ele disse que as casas eram feitas com telhados em forma de triângulo e bem altas, pois no inverno, de vez em quando nevava, e com o teto mais alto, não ficava tão frio.
Do meu vizinho, era que vinham as melhores histórias. Contou quando sofreram a primeira enchente em 1911. Ocorreu, pois, os moradores estavam localizados na baixada do Rio Hercílio e Rio Scharlack. Depois disso, eles foram embora de lá e se alojaram em lugares mais altos. Ele me falou isso, quando fui comer ameixa e caqui direto do pé na casa dele. Contava com orgulho sobre o pé de caqui (primeira árvore plantada em sua casa) que tinha sido em homenagem a sua esposa. Até hoje, não descobri o motivo...
Não posso deixar de lado, as falas do senhor Joaquim, que com os seus 100 anos de idade, contava das dificuldades que passou. Da relação entre os índios e brancos, que aqui chegaram por volta do século XX. Dizia que eram muitas as flechas com ponta de pedra, que se acumulavam nas baixadas dos rios.
Quando eu era pequena, eram mortos muitos bois para o sustento da família, cortavam o animal em pedaços e dividiam entre os vizinhos. E quando os mesmos matavam os animais, retribuíam no mesmo número o que tinham recebido.
Ainda sinto o gosto de leite puro da vaca, de onde fazíamos queijo, puína (ricota), queijo frito com molho... era uma delícia!
E assim vou relembrando, memória por memória, e cada vez sustentando mais a ideia de que devem ser guardadas não só no passado, no pensamento, mas escritas em folhas de papel, nem que fiquem amareladas. Que sirvam para serem folheadas e desfrutadas, pois com toda a certeza, alguém, algum dia, vai lhe perguntar: "como eram as coisas antigamente?"


CRÔNICA

Aluno: Willian Eduardo da Luz Lehmkuhl
Título: Mistério da minha cidade 

A minha cidade é pequena. Uma cidade onde todos se conhecem. Por isso, observar tudo e todos ao redor não é difícil. Percebi que todos seguem uma rotina monótona, nessa cidadezinha chamada José Boiteux, no interior de Santa Catarina.
Nessas percepções encontrei uma pessoa especial. Essa pessoa não é deficiente ou rica, essa pessoa é diferente, pois ela segue uma rotina tão estranha, que é quase imperceptível.
Apesar de ser uma pessoa adulta e que carrega em suas costas uma mochila gigantesca, sua vida quase não é notada. Ele usa um fone de ouvido potente, não sei se o que ouve é música ou a leitura de mais um livro e sempre está sentado em algum lugar da praça lendo ou jogando seu "mini game".
Ele parece ser muito intelectual, dizem na praça que ele enlouqueceu por tanto estudar. Mas, observando, percebi que ele simplesmente gosta de obter conhecimento para ser sábio.
Fiquei o olhando, quando vi um universitário conversar com ele, notei que tirava do bolso dinheiro e que falavam sobre um assunto da faculdade. Quando dei por conta que o estudante estava pagando o homem para que ele fizesse o trabalho de faculdade para ele. Intrigante, não!?
Ele é uma pessoa misteriosa, difícil de se decifrar. Pois nunca sei o que passa em sua mente. Percebi que quando ele está lendo, ele entra em um mundo totalmente diferente, ele entra no mundo da imaginação. E quanta criatividade deve passar em sua mente já que o mundo da leitura é sua vida... Por isso, dificilmente  cumprimenta ou observa quem passa em sua frente.
Saber o que se passa com ele e o que ele pensa, só se parar para perguntar. Mas isso, não tenho coragem. Talvez eu seja como o universitário, tenha medo ou vergonha. Prefiro manter esse mistério, assim seu anonimato o deixa mais tranquilo para continuar sua rotina intelectual. Essa é só mais uma pessoa maravilhosa da minha cidade.
  

ARTIGO DE OPINIÃO

Aluna: Edna Moser
Título: As três vidas do povo boitense 

Quem nunca ouviu, alguma vez na sua vida, a palavra "fofoca", alguma "fofoca" ou até mesmo já "fofocou"? Fofoca, fuxico, mexerico, ou seja lá como é chamado em seu lugar, não é nada mais que cuidar da vida alheia. A fofoca não é algo ruim, se moderado, mas existem pessoas que exageram, emendam a história, ou escutam a história pela metade e já saem espalhando o que nem sabem ao certo, ou até mesmo cuidam tanto da vida alheia que se esquecem da sua própria vida.
Em cidades grandes, também existem as fofocas, mas é nas cidades pequenas onde o problema é maior. Moro em José Boiteux, uma cidadezinha localizada no interior de Santa Catarina, com aproximadamente 4.700 habitantes, onde a cultura é diversificada, com reserva indígena, onde grande parte dos habitantes sobrevive da agricultura, principalmente do tabaco, malharias e/ou madeireiras.
Aqui, só não trabalha quem não quer, por isso, a taxa de desemprego é baixa, mas acredito que por esse motivo a fofoca venha principalmente da terceira idade, que acabam cuidando da vida alheia como passatempo, já que não contamos com muitas opções de lazer e entretenimento.
A fofoca é passada de pais para filhos. Os aposentados moram, geralmente, com os filhos, que trabalham o dia todo, os netos que estudam, e à noite, quando todos estão em casa começam as trocas de informações da vida alheia. Se alguma notícia for "quente" e ruim, começa a ligar para vizinhos, parentes e amigos para espalhar a notícia.
Hoje, com a tecnologia em nossas mãos, principalmente as redes sociais, existem cada vez mais, pessoas postando e comentando sobre a vida alheia. Em José Boiteux, teve um caso que ganhou repercussão nas redes sociais e até em jornais, o caso de uma paciente e um médico. A paciente teria ido até o posto de saúde do município para ser atendida, mas o médico acabou não a atendendo. Chegando em casa, a paciente não atendida acaba comentando o caso na rede social, xingando o médico, mas sem citar nomes, e este, responde de forma irônica e humilhante a postagem feita, tendo assim o seu nome revelado. O caso ganhou uma grande repercussão, mas o que mais me chocou foram as histórias inventadas a partir do caso e principalmente as piadinhas de mau gosto.
Conheço muitas pessoas que adoram espalhar notícias ruins, como tal casal se divorciou, aquele menino "tão bonitinho" se assumiu homossexual, brigas de marido e mulher, traição de casais, filhos usuários de drogas, roubos, entre tantas outras notícias péssimas. O fato é que as pessoas espalham os problemas alheios, com piadinhas de mau gosto, que quando o problema vem da própria família, a pessoa se desespera com medo do que a sociedade vai falar. Isso nos mostra como é bom quando o problema é dos outros.
Essas "fofocas ruins" são feitas, geralmente por pessoas sem nada para fazer, invejosas e/ou até mesmo por pessoas que se divertem com a dor dos outros. É incrível como as pessoas não se "tocam" de como uma simples fofoca não bem contada pode causar tantos transtornos. Conheço pessoas que se perguntar "como vão", não saberão responder, mas do vizinho sabem a vida inteira. Outros que tinham muitos amigos e hoje, devido à fofoca, se odeiam.
Vivemos em um tempo, que notícias do mundo todo correm. Telefones, celulares, internet, televisão, rádio, tudo nos trás notícias do país e do mundo. Como mencionei no início do texto, a fofoca é boa se moderada, para estarmos ligados aos acontecimentos do país e do mundo, principalmente notícias como as eleições que serão em breve, conhecer os candidatos, suas propostas, sua vida, e tantas outras notícias que são importantes.
A fofoca nos adverte sobre certas coisas, mas infelizmente ela é uma um "telefone sem fio", passada de pessoa em pessoa, onde nem todos escutam a história completa, outros inventam, e no final a história já é outra. 
Não consigo pensar em outro lugar para viver, aqui, em José Boiteux, tudo é simples, tranquilo, mas com a fofoca, todos temos três vidas: a sua, a que os outros sabem e a que inventam. O jeito é tocar a vida pra frente, sem se importar com o que os outros irão dizer, e fazer o que poucos fazem: cuidar da própria vida.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

MAIS ARTE

    Os alunos do EMI iniciaram o segundo semestre do ano letivo de um jeito bem diferente. Com o Projeto Oficina de Oficinas de Arte, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer algumas técnicas ligadas ao teatro, a música e a dança, além dos malabares. 
   Foram três dias com quatro oficinas que oportunizaram aos alunos um momento de descontração, e ao mesmo tempo de muito aprendizado. 
    Os temas trabalhados foram: Técnicas de Improvisação para o Teatro com a professora Anna Paula Moser Mongconãn; Dança Contemporânea com a professora Juliana Goldfeder; Construção e Manipulação de Malabares com os professores Beto Vascelai e Rosinha; Percussão com Utensílios Domésticos com o professor Ladson Souza.
 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

ESTUDANTES UNIDOS, VITÓRIA CERTA!

   No dia 15 de agosto, nas dependências da CEM Amália De Marchi Lunelli, ocorreu a IV Gincana Estudantil a nível municipal.
   Nossa escola foi muito bem representada pelos alunos do 8º ano, que deram um exemplo de inclusão, de empenho e dedicação, o que nos proporcionou a 1ª colocação na Gincana.
   Como premiação a escola recebeu uma mesa de tênis de mesa e um kit de material esportivo.
    Parabéns 8º ano e obrigado por nos representar tão bem!




 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

JESC - 15 À 17 ANOS

      Parabenizamos os alunos que representaram nossa escola no JESC - 15 à 17 anos na modalidade de Voleibol masculino e feminino entre os dias de 8 a 12 de agosto que ocorreu na cidade de Rio do Sul.
     Nos orgulhamos de sermos representados por alunos comprometidos como vocês!!! 
 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

VOCÊ PRODUZ, VOCÊ SE RESPONSABILIZA


A EEB José Clemente Pereira, em tom de continuidade da Proposta Educativa de Educação Socioambiental, realizou hoje, 13 de agosto o início de mais uma etapa de trabalho com o objetivo de educar para a sustentabilidade ambiental em todas as suas dimensões.
Através da Proposta Educativa: Você produz, você se responsabiliza desenvolvida a partir do envolvimento central dos estudantes da 1ª Série Ensino Médio Inovador e ampliada pela participação de todos os outros estudantes, equipe gestora, trabalhadores de serviços gerais, professores e outros, colaboradores, a escola estará engajada em atividades que visam desenvolver o senso de responsabilidade de cada cidadão em relação aos resíduos (lixo) que produz em seu dia-a-dia.